tag:blogger.com,1999:blog-2863406321717725344.post6074588915888445048..comments2023-06-10T11:48:32.925+01:00Comments on MUSING ON CULTURE: Comfort and disturbanceMaria Vlachouhttp://www.blogger.com/profile/00554995071039470430noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2863406321717725344.post-68103907893850669482012-08-07T09:40:37.292+01:002012-08-07T09:40:37.292+01:00Rui, muito obrigada pelo teu comentário e pela par...Rui, muito obrigada pelo teu comentário e pela partilha das tuas preocupações, que são também minhas e de outras pessoas. <br /><br />As conversas com os meus colegas egípcios continuam muito presentes na minha cabeça. Houve momentos que perante o entusiasmo, o optimismo, o sonho do futuro democrático, senti-me profundamente scéptica, considerando o caminho que nós temos levado e o "uso" que temos dado. <br /><br />Continua também muito presente a conversa dos pensadores do Norte de África (chegaste a ver a gravação?) e o momento em que discutiram a aparente "abstenção" da Argélia da Primavera Árabe. A convidada argelina falou de iniciativas pontuais, quase individuais, ao longo dos últimos 50 anos. Falou do medo e do facto das pessoas não se terem juntado, não terem reagido como corpo social. E disse ainda: "O que é revolução? Revolução é dizer 'não' ao rei"... <br /><br />Acabo de ler uma série de textos de Aung San Suu Kyi e num deles ela começa afirmando que não é o poder que corrompe, é o medo: o medo de perder o poder ou de ser castigado por ele. E isto diz tudo.<br /><br />Obrigada pela partilha dos teus textos. Irei ler com muito interesse e atenção.<br /><br />MariaMaria Vlachouhttps://www.blogger.com/profile/00554995071039470430noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2863406321717725344.post-35810476314382883992012-08-07T04:21:06.559+01:002012-08-07T04:21:06.559+01:00Olá Maria,
Achei muito pertinente este "post...Olá Maria,<br /><br />Achei muito pertinente este "post", especialmente o trecho «And I ask myself: What has happened to our democracy? What has happened to us? How do we use our freedom? (...)» . São questões que tb me tenho colocado e tentado debater, do ponto de vista discursivo e pragmático, nomeadamente ao nível local (da comunidade/cidade) onde vivo regularmente (Torres Vedras). <br /><br />Julgo que é à escala humana (a cidade, devido ao factor proximidade e à interacção social mais frequente: é fácil esbarrar com um "detentor de poder" ao virar da esquina) que o uso crítico da liberdade de expressão se torna mais operativo, mas tb mais calculista/oportunista. Talvez por isso os "agentes culturais" se remetam quase sempre ao silêncio público, não dando publicidade às suas ideias e opiniões, calculando os problemas que daí poderão advir numa sociedade democraticamente ténue.<br /><br />Lembrei-me tb dos meus texto publicados no Jornal Badaladas (http://www.badaladas.pt/), um semanário regional/local...e que a Maria, caso ache relevante pode consultar aqui: http://tvedraszine.wordpress.com/artigos-de-opiniao/ <br /><br />Obrigado e<br />Um beijinho,<br />Rui MatosoRui Matosohttps://www.blogger.com/profile/03620434475820388458noreply@blogger.com